LEI DO SABER!

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sábado, 12 de maio de 2012

Assalto ao mais Aracaju


Assalto ao mais Aracaju
Um conto de Clayton Roberto
Depois de um bom fim de semana, chega Segunda feira dia de volta as aulas na faculdade; 17:40pm, tomo meu banho visto a farda pego meu bornal e me encaminho para o ponto de ônibus.
18:00pm, junto- me a minha mulher. Estávamos brigados, mais o que viria a acontecer logo após adentrar no veículo, iria fazer esquecer toda aquela briga rapidinho. Antes disso, enquanto esperávamos no ponto de ônibus, chegaram dois jovens um após outro. Logo avistamos a vitima: “o Marcos freire centro” os garotos não esboçaram nenhuma reação. Fiz o sinal com a mão para o veiculo parar, eu e minha mulher entramos, mas não passamos na catraca. Percebemos que o ônibus não saia do lugar, olhei para traz e vi um dos moleques que estava com uma arma na cintura, este rendeu o motorista e os outros dois adentraram pela porta traseira. O mais divertido dessa história é que os garotos não queriam dinheiro, celulares ou relógios... Só queriam os cartões (DE PREFRERÊNCIA O MAIS ARACAJU ESCOLAR).
As pessoas ficaram achando tudo aquilo estranho - só os cartões? Mais aí veio a surpresa, um deles tinha uma faca, e o pior é que a faca estava muito cega - agora ele vai levar é tudo! - mais o moleque disse uma coisa que deixo todos que deram os cartões de cabelos em pé.
O rapaz disse bem alto: Agora todo mundo que me entregou os cartões, vai passando o DEDO. A reação das pessoas????????????????????????
 -Como assim, agora deu como é que eu vou usar os cartões sem seus lindos dedinhos. E o massacre começou - Ai... eu fiz as unhas hoje tá?! - Quando o dedo crescer você faz de novo hehehehehehehehehehehe.
 A tormenta passou e fiquei pensando, e se eu estivesse lá teria perdido meu dedinho também. E fui à faculdade contei aos meus colegas de classe, mais eles debocharam de mim, fiquei com aquilo na cabeça, aqueles dedos sendo multilados, mulheres chorando...
Os dias foram passando e eu não esquecia aquele episódio. Sempre quando entro em um ônibus só passo pela catraca quando está bem pertinho do terminal. Com tudo isso na faculdade, mais precisamente na sala do primeiro período de fomos fazer uma pesquisa de campo fora da instituição, mas como a faculdade não tem um veículo próprio para levar os estudantes, tivemos que ir no transporte coletivo.
Estávamos todos no terminal, mas estava acontecendo um problema na catraca, estava um sol de rachar, todo mundo estava reclamando da demora, e fui lá dar uma olhada para ver que estava acontecendo. Chegando lá, era ele... Estava recarregando os cartões fruto do assalto, e o mais estranho é que ele não sabia que dedo era para cada cartão, e com isso ia tirando dedo por dedo do bolso até acertar.
Ouve um tumulto enorme no terminal, a polícia foi acionada. Era gente correndo com medo, outras tentando pegar o cara que estava com os dedos, mas o mais curioso era que ali no meio daquela algazarra estavam às pessoas que foram mutiladas dento do ônibus e caíram em cima dos dedos que foram ao chão procurando para tenta acha o seu belo dedinho.








FIM

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